Pensieri-Vagabondi

Sunday, June 13, 2010

OS NOVOS BÁRBAROS NA DEMOCRACIA ITALIANA
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"A lei-mordaça nega aos cidadãos o direito de ser informados"
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A estes bárbaros, os eleitores deram-lhes legitimidade e têm o direito de governar.
Mercê de uma reforma eleitoral por eles cozinhada à última hora numa precedente legislatura, obtiveram uma abundante maioria nas duas câmaras do Parlamento.

Foram-lhes concedidas excelentes condições, a fim de operar milagres na elevação económica, cultural, social e financeira do belíssimo País.
Porém, são bárbaros. Não os bárbaros como os entendiam gregos e romanos, obviamente, mas os bárbaros da idade moderna: grosseiros, incivilizados, populistas, enfim, autênticos fascistas na interpretação do poder e da ética democrática.

Como já outras vezes asseri, sei que até hoje se tem usado e abusado do termo fascista, banalizando-o. Todavia, aqui, quero mesmo significar as pulsões que conduzem ao que foi o vinténio de Mussolini, pois no comportamento da actual maioria que governa a Itália verificam-se, agora abertamente, comportamentos antidemocráticos de uma gravidade que não pode ser ignorada.

O escritor António Tabucchi chama a atenção da União Europeia e convida o Conselho de Europa a exigir que, na Itália, sejam respeitadas as regras da democracia, tal o perigo de contágio. Mas a Europa dorme!
Paralelamente, grande parte do mundo cultural italiano assiste a este espectáculo degradante, através da janela, passivamente, quando se esperaria uma reacção geral e compacta.
Quanto à oposição, é melhor usar um piedoso véu do silêncio e não exprimir opiniões.

O jornal La Repubblica de sexta-feira passada saiu com a primeira página em branco, conforme a foto acima reproduzida, em sinal de protesto contra a contestadíssima “lei mordaça” sobre as interceptações telefónicas, meio indispensável na luta contra a corrupção, crime organizado e outros pesados atropelos à legalidade.
Quando adquiri o jornal, aquela página impressionou-me.

Ainda não foi aprovada definitivamente, pois tem de passar pela Câmara dos deputados. Mas na passagem pelo Senado, o régulo que preside o Conselho de Ministros italiano impôs o voto de confiança, para não perder tempo, esvaziando a função do Parlamento.
Este órgão de soberania não passa de um empecilho, segundo a sua concepção, várias vezes conclamada – ademais, despudoradamente, asseriu que “é um inferno governar com as regras impostas pela Constituição”!

Com a aprovação no Senado, mais se agudizou a revolta de magistrados, polícia, jornais, constitucionalistas e todas as pessoas com um forte sentido de um estado de direito.

Se há abusos contra o segredo de justiça e se publicam informações lesivas da privacidade e inocência das pessoas, por que não robustecer e tornar inflexíveis as regras que já existem e responsabilizam os únicos funcionários que devem seleccionar e custodiar as provas de investigação, protegendo quem não é imputado?

Mas não era a simplicidade dessa norma que interessava ao Governo. As finalidades são outras.
Assim, elaborou-se uma espécie de aborto legislativo. Eis os pontos mais controversos e intoleráveis, além de muitos outros não menos atentatórios à tarefa dos magistrados, a fim de descobrir a verdade; do trabalho da polícia; do direito à informação.

As interceptações são possíveis somente perante graves indícios e se indispensáveis para as investigações”. E como determinar a indispensabilidade?

Se não fossem as interceptações, não se teria descoberto o recente escândalo de corrupção de membros do Governo e altos funcionários da administração pública.
Este é o exemplo mais recente e perfeitamente elucidativo sobre as intenções do Governo: pôr travão e cobrir outros prováveis corruptos. Ademais, na primeira fórmula do decreto-lei, este aplicar-se-ia às investigações e processos em curso.
Claríssimo! Silêncio sobre corrupção e outras nojices de políticos fétidos.

O período das interceptações não pode superar 75 dias e devem ser autorizadas por um colectivo de três juízes.
Terminado esse espaço de tempo, o Ministério Público pode solicitar prorrogações de três em três dias
. Que tráfego de solicitações!
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No País onde o crime organizado impera e é aquele polvo que estende os tentáculos por todas as regiões de Itália; onde a colusão da política com o poder mafioso é claramente demonstrada, estes absurdos entraves nas investigações só poderiam ter origem na mente de um bárbaro moderno que vê a Justiça como um estorvo ao “faz o que te apetece e te enriquece”.

É proibido dar notícias sobre qualquer acto, mesmo que não seja secreto, até ao fim da instrução do processo.
Até que se chegue ao processo, a imprensa nada pode informar sobre as investigações em curso, muito menos dar a conhecer interceptações. Incorrerão em penas de prisão e multas avultadas. As multas aos editores podem atingir 450 mil euros
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Achei curioso um artigo desse decreto-lei mordaça: Impossível interceptar um sacerdote sem avisar a autoridade eclesiástica”. A que propósito?

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Transcrevo excertos de dois artigos: um de Giorgio Bocca no jornal La Repubblica de ontem; outro de Luigi La Spina, também de ontem, no jornal La Stampa.

"O «Cavaliere» impune e a regra do silêncio”
Abaixo a máscara. O que deseja, o que pretende a maioria no poder é a impunidade, o silêncio sobre os seus furtos e malversações.

(…) Hoje a maioria reivindica o direito de roubar através da política como um normal e devido direito de predação.
(…) Hoje na Itália berlusconiana o furto através da política é aberto, normal. Sempre que seja possível, rouba-se. Surge a suspeita que houve uma mutação antropológica, que a maioria no poder esteja convencida que o uso da política para roubar não somente seja normal, como louvável e que as instituições tenham o dever de os proteger.(...) –
Giorgio Bocca, La Repubblica

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"A cortina fumígena do governo"
O caso da lei sobre as interceptações é, na realidade, bastante claro e a opinião pública compreendeu inteiramente o significado e, sobretudo, os objectivos. Podem resumir-se em poucas palavras.
Há alguns meses, os jornais documentaram – e também através da publicação de conversas telefónicas – um clima de corrupção político-administrativa alargada e preocupante.

(…) O governo, sentindo o avolumar-se da indignação dos cidadãos por estes escândalos que desabam sobre a classe política com impressionante frequência, colheu o pretexto dos abusos das publicações das escutas para lançar um lei que, se for promulgada, terá duas consequências: tornar mais difícil, para a magistratura, a utilização deste meio de investigação e limitar fortemente o direito/dever dos jornalistas de informar os cidadãos
(…) – Luigi La Spina, no jornal La Stampa

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Alda M. Maia

Sunday, April 05, 2009

E MAIS “BERLUSCONADAS”!!

Esta semana, afora a leitura dos jornais portugueses, dediquei a maior parte do tempo a ler publicações em língua italiana. Resultado? Veio um técnico controlar algo aqui no prédio, falou comigo e eu respondi-lhe, serena e inconscientemente,
naquela língua. O senhor olhava-me perplexo!
- Sra. D. Alda, não a compreendo!
Ainda bem que o homem tinha um forte sentido do humor: desatámos os dois à gargalhada!

Durante a semana, apercebi-me também de certas frases em português cuja construção - de regência ou sintáctica – soou-me um pouco italianada.
E pensar eu que tanto me esforcei para aprender um bom italiano sem jamais sacrificar a minha língua mãe!

Mas creio que a não sacrifiquei e há uma vitória da qual me sinto ufana: no meu português não entraram sotaques. Porta blindada, nesse sentido.
Sucedeu apenas que tive uma semana mais virada para Itália e com pouca conversa em português.

Divertem-me as apreciações de uma minha jovem amiga – uma das sete ou oito pessoas que lêem este blogue – que perde o interesse, quando escrevo sobre a política italiana. Não quer saber do que se passa naquele país.

Não sabes o que perdes, Maria Teresa. Aprenderias, pelo menos, a discernir o que é o verdadeiro populismo.

Pensando nos dois Países a que me sinto profundamente ligada, por vezes surpreendo-me a estabelecer paralelos ou aventar hipóteses.

Suponhamos que, em Portugal, saltava para a arena política uma personagem semelhante a Berlusconi e com os potentes meios que este possui: económicos e mediáticos.
Suponhamos que a maior parte da nossa população colheria informações apenas através da TV.
Neste caso, não devemos supor nada: portugueses e italianos assemelham-se. Não seria difícil embebedar essa população com promessas mirabolantes.

E quanto à imprensa, também não creio que devamos espremer muito as meninges: não seria impossível ver a nossa imprensa justificar, atenuar, ignorar atitudes menos correctas.
Certamente que, ante o poder de um tal personagem e observando os nossos jornais de maior difusão – idem as TV’s - podemos deduzir, tranquilamente, que seria difícil verificar-se uma linchagem diária de um primeiro-ministro.

Aliás, essa linchagem política e moral seria inimaginável numa imprensa séria e responsável, quando uma Justiça, também séria, está efectuando o seu dever.

Mas vamos às performances circenses de Sílvio Berlusconi.

As imagens e o vídeo de uma rainha que se assusta com os berros de Berlusconi – Mr. Obama, Mr. Obaaamaaa! - correram mundo, provocando comentários impiedosos.

What is it? Why does he have to shout? (Que é isto? Por que deve berrar?)
Valha-nos Deus, Majestade! Ainda não sabe que o homem faz birras se não lhe concedem importância, a ele e unicamente a ele, grande condottiero?

Único expoente do G8 que não pôde encontrar Obama, incapaz de adquirir credibilidade entre os seus pares, adoptou a técnica da ruptura do protocolo, a fim de vender qualquer retalho de visibilidade na frente interna que é a única que lhe interessa - Andrea Bonanni (La Repubblica)

Parece, todavia, que Buckingham Palace, acima de tudo, considera o País Itália e fez saber que a Rainha não se ofendeu com os modos de quem o representava. Tratava-se de um ambiente de cordialidade e alegria.

Segunda gafe. Em conferência de imprensa, aludindo ao que se passou na cimeira G20, Berlusconi comentou, querendo ter graça: Nós (chefes de governo e presidentes) trabalhávamos; entretanto, os ministros estavam no “cesso”.
Para traduzir o termo cesso, podemos adoptar três versões. Tradução fiel: latrina; tradução popular: retrete (também há o nome «sacreta»); tradução elegante: toilette ou casa de banho.
Dado o modo "refinado" como sempre se comporta, escolhamos a segunda tradução!...

Ontem: vértice Nato, ponte sobre o Reno que une a França à Alemanha, cerimónia comemorativa dos mortos Nato.
Berlusconi chegou ao ponto de encontro com o ouvido colado ao telemóvel.
As imagens demonstram uma cena cómica e, paralelamente, um comportamento de uma grosseria sem limites.
Ângela Merkel perplexa à espera do ilustre hóspede e este acenando-lhe que estava ocupado. Como mais tarde explicou, falava com o primeiro-ministro turco, a fim de o convencer a aceitar a nomeação de Rasmussen - telefonema de 30 minutos.
A senhora Merkel virou costas e a cerimónia continuou sem o representante italiano.

Primeira pergunta: era urgente e necessário telefonar, precisamente naquela altura?
Num jornal li uma pergunta que me divertiu: em que língua falava com Erdogan? O turco não sabe italiano; ele não conhece a língua turca; o seu inglês é um desastre… Obama, mais tarde, resolveu a situação e Rasmussen foi nomeado secretário-geral da Nato.

O homem, agora, está furibundo com a informação e ameaça medidas drásticas contra os jornais do seu País que o criticaram severamente. Como se atrevem a não valorizar o que faz pela Itália?!
Delírio de omnipotência!
Alda M. Maia

Tuesday, March 31, 2009


Lettera aperta ai leader dell’Unione Europea in vista del vertice del G20
31-03-2009

In una crisi economica di questa portata l’Europa dovrebbe dare il meglio di sé. I deboli dovrebbero essere protetti dai forti. I forti, a loro volta, dovrebbero indicare la strada di una strategia europea comune. Fino a ora, però, l'Europa non è stata all’altezza dell'occasione: non ha ancora usato questa crisi per promuovere soluzioni comuni ai problemi globali. Al contrario, all'avvicinarsi del G-20, le divergenze acuitesi col peggioramento della situazione finanziaria, rischiano di minare ciascuno dei tre grandi progetti europei degli ultimi 50 anni.Sin dalla fine della seconda guerra mondiale, l'Europa ha goduto di pace e prosperità come mai prima. Ciò si deve soprattutto alla creazione del mercato interno europeo, che ha integrato le economie dei differenti stati membri in una comunità basata sulla libertà di movimento di persone, capitali, beni e servizi. Ma le regole di concorrenza che tengono insieme il mercato interno rischiano di venir travolte da aiuti di stato varati con esclusiva attenzione all’interesse economico nazionale di più corto respiro.La crisi finanziaria ha messo chiaramente in luce le virtù del secondo grande progetto europeo, la creazione di una moneta comune. Senza la quale alcuni stati membri della zona euro avrebbero potuto trovarsi in difficoltà molto maggiori.
Ma è anche emerso quanto il progetto dell'euro sia ancora incompiuto: ha una banca centrale, ma non ha un Tesoro centrale e la supervisione del sistema bancario è lasciata alle autorità nazionali. La mancanza di solidarietà all'interno dell’eurozona, o con i nuovi stati membri del mercato interno, potrebbe tradursi in un rischio per l’eurozona stessa.Il terzo progetto sotto pressione è il consolidamento dello storico allargamento dell'UE verso l'Est.
La vitalità economica dei nuovi stati membri ha avvantaggiato tutta l'Unione negli ultimi anni. Ma le dichiarazioni protezionistiche di qualche leader europeo e la riluttanza di qualche stato membro a offrire assistenza finanziaria alle economie più vulnerabili hanno spinto alcuni a vedere in certi vecchi stati membri l'intenzione di "disfare l’allargamento." Una nuova ondata di populismo e nazionalismo rischia di minare i principi fondamentali dell’Unione europea, basati sulla solidarietà, la tolleranza e l’impegno per una società aperta.In vista del prossimo vertice del G-20 il 2 Aprile 2009, l'Europa si trova in una posizione difficile. I suoi stati membri sono troppi integrati per poter sviluppare risposte puramente nazionali, ma troppi divisi per puntare su un obiettivo comune.Mostrare visione e leadership per definire una posizione coordinata è di vitale importanza per i leader europei.
È il momento di risposte istituzionali creative a livello europeo sulla regolamentazione e sul bilancio. È il momento di stimolare l’economia in modo selettivo e temporaneo, ad esempio attraverso un New Deal ambientale. I leader europei dovrebbero prendere in considerazione la creazione di task force presiedute dalla Commissione Europea per proteggere e rafforzare il mercato unico.

Così come dovrebbero valutare misure innovative per sostenere l'euro come gli euro-bond o una versione europea del Fondo Monetario Internazionale (FMI). I leader dell'Europa occidentale dovrebbero sforzarsi di mostrare solidarietà ai loro colleghi dell'Est – anche attraverso aiuti speciali per quelli impegnati a entrare nell’eurozona - anziché mantenere l'atteggiamento attuale di "ciascuno per sé". E tutti i paesi ricchi dovrebbero esplorare modalità di assistenza al mondo in via di sviluppo alle prese con una calamità finanziaria che non ha contribuito a creare. Sosteniamo l'idea del FMI di emettere Diritti Speciali di Prelievo, con i paesi ricchi che prestano i propri ai paesi più poveri.

Il G20 è generalmente considerato il precursore di un nuovo ordine politico globale. Invece di esporre le proprie divergenze interne al resto del mondo, i leader europei devono mostrare che l'Europa può contribuire in maniera significativa a risolvere i nuovi problemi internazionali. L'Unione europea è nata come un progetto economico finalizzato a obiettivi politici. Mentre permane la crisi economica, solo un’azione politica coraggiosa a livello europeo salverà l'economia europea e l’intero progetto europeo.

La lettera è firmata da 43 personalità europee tra cui Giuliano Amato, Massimo D'Alema ed Emma Bonino tra gli italiani, Martti Ahtisaari, Ian Buruma, Timothy Garton Ash, Chris Patten, George Soros, tra gli stranieri. Sarà pubblicato anche su una dozzina di testate straniere, tra cui il Times, Le Monde, Gazeta Wyborcza, ABC, ed altre.

Thursday, June 05, 2008

SIGNOR MINISTRO
NON CI TOLGA LA NOSTRA MAESTRA
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(Dal giornale La Repubblica del 23 / 05 / 2008)

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Ho lasciato questo blog in sonno per più di un anno. Svegliamolo.
E voglio svegliarlo con una notizia letta sul giornale La Repubblica del 23/05/ 2008.

Prima, mi ha fatto sorridere; in un secondo tempo, mi ha fatto tenerezza.
Andiamo al caso.

I bambini, alunni della 4.ª elementare dell’ Istituto Piaget di Roma, non si conformano con il fatto che la loro maestra deve, per legge, andare in pensione, dato che il prossimo giugno compirà settant’anni.
Così, ecco l’idea: scrivere al Ministro della Pubblica Istruzione.

Riproduco la lettera.

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Roma 23 - 05 - 08

Egregio Ministro

Della Pubblica Istruzione

Siamo alunni della 4.ªA della scuola elementare I. Piaget circolo Anna Magnani, di Roma e vorremmo informarla che la nostra maestra di Italiano, storia, geografia, immagine, musica Gisella Donati l’anno prossimo deve andare in pensione.
Lei è la nostra maestra dalla prima elementare e qualcuno di noi la conosce da più tempo perché era la maestra della sorella.
Un’altra cosa che lei non saprà, Ministro, è che noi ogni anno abbiamo cambiato l’insegnante di matematica e invece Gisella Donati è rimasta sempre con noi.
Noi gentile Ministro le chiediamo di farla rimanere con noi fino alla quinta, anche se ha quasi settanta anni perché quando insegna non è vecchia.
È una persona che insegna bene e ci fa divertire. Abbiamo capito in questi anni che lei adora i bambini e ci tratta come figli: lo ha sempre fatto e sempre lo farà.
La preghiamo, signor Ministro, la faccia rimanere ancora un solo anno con noi per terminare il ciclo.
Le stiamo chiedendo un favore anche perché per un anno, la maestra non dà fastidio a nessuno e noi siamo tranquilli.

La ringraziamo e ci scusi di questa lettera.

Gli alunni della 4.ªA – I. Piaget
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Alda M. Maia

Saturday, January 27, 2007

GIORNATA DELLA MEMORIA
LA SHOAH

Dal Corriere della Sera:
"Un documentario sui ricordi dei «salvati»: Nedo Fiano e Liliana Segre".

Ascoltando questi due sopravvissuti della peggiore tragedia di tutti i tempi, l'emozione è incontenibile.

Scrivo che è la peggiore tragedia, perché, oltre l'aberrazione e dimensione del massacro, ha significato la disumanizzazione delle vittime. Si doveva eliminare, scientificamente, chi non era considerato un essere umano come tutti gli altri, ma una sottospecie. È in questo che risiede l'unicità della nefandezza dei crimini nazifascisti.
Alda M. Maia

Sunday, December 31, 2006

Felice Anno 2007!

Qui in Portogallo sono ancora le hore 23. In questo momento, in Italia, salutano il nuovo anno
Auguri
Alda

Friday, December 29, 2006


"ASPARZA" 2006

Maggio 2006.

Riunione dei radioamatori della sezione di Rosta.
Nella foto, I1YG e la bellissima torta col distintivo ARI molto ben zuccherato.
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Trovo divertente la parola "asparza", che poi sta per un bel pranzo le cui portate furono esclusivamente di asparagi in tutte le salse
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Ringrazio, Enzo, I1BQB, per la foto, inviatami qualche tempo fa.
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Spero ritornare a Torino e, di nuovo, partecipare in un'altra "asparzata". Era da molto che non avevo il piacere di convivere coi miei colleghi radioamatori. Così, è stata una vera gioia rincontrarli.
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Da quando sono tornata in Portogallo, non ho potuto istallare la mia stazione radio e ricominciare la mia attività di radioamatrice. Certamente che sento una certa nostalgia, visto che è un passatempo che mi apassiona da tanti, tanti anni!
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Prossimamente, penso ricuperare il mio vecchio nominativo portoghese. Serà la volta buona che metterò sù l'antenna e, finalmente, lancerò il segnale di presenza in aria: "Here, CT1YG"
Alda Bolaffi